Finalmente, após 8
anos, o quarto álbum de estúdio desses mestres do Thrash Metal foi lançado.
Mestres sim, pois estão há 27 anos na cena e isso fica evidente quando
colocamos a bolachinha pra rolar. Afinal, em meio à avalanche de bandas Thrash
que vemos atualmente, o Executer está à frente, única e simplesmente porque
viveu o auge real deste gênero ‘cultuadíssimo’!
De cara na primeira
faixa, que dá nome ao disco, sentimos o diferencial com o som raivoso, direto e
que já fica na cabeça de cara. Com riffs sensacionais, cozinha veloz e os
vocais esganiçados de Juca, a banda já detona tudo logo de início com direito a
paradinha e quebradas rápidas sensacionais durante a música.
E essa pegada se mantém
durante as outras músicas sem a peteca cair. É só ouvir faixas como No Sense, e sua levada matadora, Damn Speech que é um verdadeiro quebra
pescoço e The Big Pocket Of The Shark
que fecha o trabalho com chave de ouro.
A banda mesmo ficou a
cargo da produção, no Pínola Estúdios, e o trabalho foi masterizado e mixado
por João Paulo Pínola. O resultado ficou impressionante, com tudo nítido e
equilibrado. A qualidade do som provou que pode-se fazer um som calcado nas
raízes com uma produção decente.
Completado por Elias
(guitarra), Paulo Castro (baixo) e Béba (bateria) o Executer demonstra neste
trabalho que não está na ativa à toa. Caso esteja pensando em montar uma banda
de Thrash Metal ouça “Helliday” antes que terá uma aula garantida. Aprovado!
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário